quarta-feira, 19 de maio de 2010

Faça chuva ou faça sol

Chuva e vento em Porto Alegre. Brrrrrrrrr! Será que não dava pra esperar chegar o inverno primeiro? Em vez de ficar reclamando, vou puxar o cobertor e curtir um chazinho quente, pra tentar não me encorujar tanto.

A propósito, sempre encontramos alguém no elevador que, não tendo o que dizer, resolve falar do tempo [como eu aqui no blog :o)]. E pior, falar mal. Ah, esse calor! Ah, esse frio! Ah, essa chuva! Dificilmente alguém abre a boca pra elogiar o trabalho diário de São Pedro. Pobre santo... Haja paciência pra conseguir contentar todo mundo!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nova moradora

Bem-vinda, Emília*!
Não é uma bonequinha?

*Nome gentilmente escolhido pela dinda Cláudia.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Em canto

Voltei a espantar os males (ou os vizinhos) soltando a voz. Ah, como é bom cantar! A tristeza em função da Bastet me deixou com a imunidade baixa e, no fim das contas, fiquei afônica. Pena, pois não pude participar de uma apresentação do coral que estou participando. Olha só que foto linda. E foi no Theatro São Pedro!



Como diz Beto Guedes:

“Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora
saudade que mora no meu coração”

Na verdade, saudade é bom e pode ficar. A tristeza é que está indo embora...

domingo, 25 de abril de 2010

Ave, Bastet!

Sempre ouvi dizer que gatos têm sete vidas. Nem todos: Bastet tinha apenas uma, que se foi no domingo, 28 de março. Com ares de siamesa, não escondia os traços da mais pura descendência vira-lata. Quando desmamada, a bichinha de 650 gramas veio morar conosco. Mostrou os dentes na primeira manhã, demonstrando a insatisfação em sair do aconchego de sua mãezinha, que havia sido abandonada prenhe. Adotamos a fera e enfrentamos a tarefa de conquistar aquela personalidade forte. Aos poucos, Bastet se deixou envolver. Carícias na barriga, só quando ela estava a fim. Mas, nesses momentos, fechava os olhinhos mostrando todo o prazer de estar em nossa companhia.

Nunca arranhou alguém por querer. A única vítima de suas garras foi sua fiel companheira Nuvem que, volta e meia, torrava sua paciência com brincadeiras que não lhe agradavam, como correr e saltar. Nuvem, aliás, também está sentindo sua falta.

É provável que Bastet e seus irmãos, duas ferinhas que também morreram pouco depois de terem sido vacinados, tivessem problemas congênitos de saúde. O importante é que ganharam carinho, conforto e atenção de quem os acolheu.

Há um mês não desfrutamos da presença da siamesinha vira-lata. Aguardo o momento em que a tristeza vá embora e fiquem só as boas lembranças. Sinto falta de suas longas sessões de carinho, do miado alto pedindo atenção, da terna companhia no sofá. Nossa casa perdeu uma ilustre moradora. O céu, com certeza, ganhou uma estrela a mais.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Trakinas



Nuvem e Bastet vivem conosco há dois anos. Aprendemos, aos poucos, a dividir a casa com as bichanas. Ou será que ocorreu o contrário? Já não imaginamos assistir a um filme ou sentar em frente ao computador sem a serena companhia das duas.

Enfrentamos, porém, um grande problema que imagino não ser apenas nosso. Quando estamos longe de casa, a tecnologia não oferece recursos que nos ajudem a manter contato com as habitantes que miam. Não adianta enviar e-mails, telefonar ou mandar torpedos. Nem sequer outra pessoa nos substitui ou serve para amenizar a falta que elas sentem de nós. Mesmo se instalássemos câmeras pela casa, apenas poderíamos vigiá-las, mas elas não perceberiam nossa presença.

Ao girar a chave e abrir a porta, percebo um par de focinhos ávidos por algo que só eu ou o Duda podemos fornecer. Vejo rabos balançando, barrigas sendo expostas com um só objetivo. Só depois, é claro, de uma boa espreguiçada ou uma coçada na orelha, afinal estamos falando de gatas! Impossível não largar tudo para fazer carinho na dupla mais dengosa do pedaço. Brinco, converso e afofo bem os pelos de cada uma. Ouço um motorzinho avisando que está feliz com minha presença. Olhos se fecham e não escondem que esperaram ansiosamente por esse momento durante todo o dia.

A primeira conclusão a que chego é que a tecnologia pode diminuir distâncias, mas o contato direto continua sendo insubstituível. A segunda, modéstia à parte, é que sou a bolachinha mais recheada do pacote!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Caleidoscópio

Povo praiano nem sempre é o mais animado pra curtir bandas de rock nacional. Fosse um grupo de pagode ou de funk talvez fizesse mais sucesso. Não importa: pulei e cantei durante o espetáculo inteiro! Não é todo dia que se curte Paralamas do Sucesso, de graça, na beira da praia. Eles tocaram desde “Eu tenho que aprender a dizer tudo que eu sinto por você” até “Cuide bem do seu amor, seja quem for”.

Lembrei do fusquinha vermelho da minha irmã que foi batizado de Vital em função da música do Paralamas (e eles também tocaram essa!). O primeiro passeio oficial do carrinho foi o show da banda no Gigantinho, nos idos anos 80. Inesquecível!

E gostei de ouvir a nova versão do Herbert para Óculos:

“Por que você não olha pra mim
Por que você diz sempre que não
Por que você não olha pra mim
Em cima dessas rodas também bate um coração”

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rir é o melhor remédio

Se o ditado acima é verdadeiro, na noite de quarta-feira consegui uma munição de anticorpos! Fui assistir a Simplesmente Complicado, filme com Meryl Streep, Alec Baldwin e Steve Martin. Eu e a plateia não economizamos nas gargalhadas. E não é pra menos: o texto inteligente e a atuação do elenco são impecáveis. Havia tempo que eu não ria tanto. Simplesmente o máximo!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Co-quei-ro

Tive o prazer de conhecer o Museu da Língua Portuguesa no final de semana retrasado. A experiência é maravilhosa e emocionante! Parei pra pensar na beleza do nosso idioma e tive a rara e verdadeira sensação de orgulho de ser brasileira, apesar do nome da nossa língua ser portuguesa.

Transcrevo um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta lusitana, recitado no interior do museu:



Poema de Helena Lanari


Gosto de ouvir o português do Brasil
Onde as palavras recuperam sua substância total
Concretas como frutos nítidas como pássaros
Gosto de ouvir a palavra com suas sílabas todas
Sem perder sequer um quinto de vogal
Quando Helena Lanari dizia o "coqueiro"
O coqueiro ficava muito mais vegetal

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Amnésia

Celular esquecido no banco do aeroporto. Alguém acabara de deixar o objeto ali. Corremos para descobrir sua proprietária, entre as inúmeras pessoas que se amontoavam no corredor. Ela, uma senhora que já teve tempo na vida suficiente para aprender a dizer obrigada, quase arranca o aparelho de minhas mãos sem dizer palavra. Esquecimento duplo: do celular e dos bons modos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Poe

Fotos, autógrafos, contatos e conversa da boa! Assim foi a noite de sábado passado do Duda. E eu também estava lá, clicando e babando, no lançamento do livro Poe 200 anos – Contos Inspirados em Edgar Allan Poe. O evento foi no Bardo Batata e contou com a presença de escritores, da mídia eletrônica especializada e de fãs, é claro. Essa é a nona antologia que o Duda participa e mais três já estão no forno para lançamento em breve.

Interessado em adquirir um livro? Mande um e-mail pro Duda Falcão (dudawfalcao@hotmail.com) e faça sua encomenda.

Mais fotos aqui.

Regado a espumante

No carnaval deste ano, trocamos o ziriguidum pelas rotas de enoturismo: fomos para Bento Gonçalves. Choveu na segunda-feira, é verdade, mas nada diminuiu nosso prazer em degustar os deliciosos espumantes e iguarias da Serra Gaúcha.

Vale a pena visitar a Rota dos Vinhos de Montanha, os Caminhos de Pedra e o Vale dos Vinhedos. A hospitalidade e a organização dos italianos são de tirar o chapéu.

O ministério da saúde adverte: na volta pra casa, mantenha o nível de alegria (não o alcoólico) no corpo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SAC(O)

- Obrigada por ligar para a Tim (ou algo parecido), disque 1 para isso, disque 69 para aquilo, disque 171 para aquilo outro... Aqui quem fala é Adriana, em que posso lhe ajudar?
- Bom dia! Eu gostaria do endereço de uma loja grande da Tim, no Centro de Porto Alegre.
- Desculpe, não entendi o que você precisa.
- Preciso do endereço de uma loja da Tim, no Centro de Porto Alegre, que seja grande.
- Ah! Uma loja da Tim em Porto Alegre.
- Que seja no Centro! (pra não complicar, deixei o grande de lado...)
- Só um minuto, por favor.
Silêncio 1
- Qual o seu DDD?
- 51.
- Obrigada, só mais um minuto.
Silêncio 2 (esse foi superior a 3 minutos).
- Da onde mesmo a senhora precisa de um endereço? De Curitiba?

É ruim, hein?

Mania 3D

Tive experiência com cinema 3D há algum tempo, com animações e documentários. Mas é outra coisa ver filmes da programação normal na telona! Ainda não testei a sala do Iguatemi; as outras são ótimas.

Legal é perceber que, às vezes, o 3D nos faz entrar no filme, a exemplo do Avatar. Quando assisti ao filme, me senti participando daquele mundo, entrando na floresta e quase fazendo parte de Pandora. A sensação é de imersão.

Nessa semana, deixei o preconceito de lado e curti Premonição 4, na versão 3D. Pregos, carros, sangue, rodas e muitos outros objetos foram atirados diretamente em mim! A sensação aqui é diferente: o filme saiu da tela e veio ao meu encontro. Diversão pura, pra quem não sofre do coração, é claro.

sábado, 14 de novembro de 2009

Multifásica

Comentei sobre o show do Franz Ferdinand com meu afilhado e ele respondeu dizendo “tia, já foi minha fase de escutar Franz”. Na outra semana, enquanto coloria um desenho na companhia da minha afilhada, ouvi “dinda, não tô mais na fase rosa”.

Já entendi que o negócio agora é mudar de fase. Do jeito que a minha vida sempre foi, acho que entrei na moda faz tempo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A mulher que arrasou no palco

Na última quarta assisti à peça A mulher que escreveu a bíblia, inspirada no livro de Moacyr Scliar. Inez Viana dá um show de interpretação, vivendo a história de uma mulher que, a partir de uma regressão, descobriu ter sido a mais feia esposa do Rei Salomão e, também, escritora de textos sagrados.

Pensando bem, ser feia tem lá suas vantagens. A personagem viveu intensamente sua vida, aprendeu a ler – tarefa inusitada para a mulher de sua época, e, uma vez que era a mais feia entre as 700 esposas do rei, conseguiu ser também a mais especial. Como afirma Carpinejar (o filhote de cruz credo), quem é feio precisa ser mais esforçado e explorar mais sua capacidade de persuasão. Ou seja, é preciso desenvolver certos atributos que, ainda bem, permanecem até quando a beleza, por falta de juventude ou percalços da vida, resolve ir embora.

A atriz promete voltar em 2010 pra se apresentar no Theatro São Pedro. Fica a dica pros feios e bonitos que ainda não viram.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O verde violentou o muro

Sem dúvida, 1989 não foi um ano importante apenas para a história do mundo, mas pra história da minha vida. Foi o ano em que completei 18 anos, em que votei pela primeira vez (e pra presidente!) e a queda do muro de Berlim foi um fato extremamente marcante. Eu estava estudando para o vestibular e, de repente, o maior monumento da guerra-fria tinha caído por terra. Sabia que aquele momento seria fundamental para o recomeço de uma nova história da Alemanha e do planeta.

Hoje fiquei com vontade de rever Adeus, Lenin! Difícil não rir com as situações engraçadas do filme e não parar pra pensar em como o mundo mudou tanto em tão pouco tempo. Faz só vinte anos...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Papo mulherzinha

No inverno assisti ao espetáculo de stand-up comedy do Marco Luque. Desde lá, como o ator falou bastante a respeito do universo feminino, o Duda sempre me pergunta o nome do esmalte que estou usando. Na semana passada coloquei um rosa-antigo nas unhas (sim, Rafa, existe essa cor!) e me esqueci de verificar o nome do esmalte. Quando fui indagada, não soube o que responder. Em nova visita à manicure, descobri que usara o esmalte Quinta Avenida. Chique, não? Eu estava com unhas que lembravam a metrópole norte-americana! O problema é que achei incompatível o nome do produto com sua cor. Nova York é cosmopolita, palco de todas as tribos e lançadora de tendências. Como poderia um rosa chamado de antigo ser associado a uma cidade que está sempre na vanguarda da moda? Pesquisei, refleti e cheguei a uma conclusão: o que está errado é o nome da cor! Esse rosa não tem nada de antigo. É uma cor linda, marcante, cheia de elegância. E isso tem tudo a ver com a Big Apple, não? Coisa antiga é quinquilharia de antiquário. O Quinta Avenida é um clássico. A Colorama está pra lá de certa. Na próxima vez chamarei o esmalte de Rosa Manhattan!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Arte contemporânea

Desenho intitulado "o policial e o malandro", feito por minha afilhada de 6 anos. Quem sabe ela não participa de uma bienal no futuro?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

eco4planet

Acredito que preservar o planeta interessa a todos. Agora temos um site de buscas ecológico, que promete plantar árvores de acordo com o número de acessos ao portal. Pelo visto o google não gostou muito da iniciativa, e até entendo as razões. Mas eu curti a ideia (azar se o google não pensou nisso antes!) e já estou usando o endereço para minhas buscas na rede. Clica lá: www.eco4planet.com/