terça-feira, 30 de outubro de 2007

Importações

Nesta semana vi a decoração de Natal de um shopping (sim, em pleno outubro!) com o Papai Noel vestindo aquela maravilhosa roupa de inverno. E a vitrina de uma loja com a decoração temática do Halloween. Qualquer dia desses estaremos celebrando o 4 de Julho...

Pra ver das alturas

Um outdoor com 20 mil m² foi criado pela Ad-Air, para a Sorouh Real Estate, principal construtora de Dubai. O tamanho equivale a mais de dois campos de futebol. Segundo o Terra, este é o maior anúncio do mundo. Impacto é o que não falta nessa peça!

2014 vem aí

E o Brasil será sede da Copa em 2014. Será que teremos o mesmo desvio de verba que vimos no Pan? E será que o Rio de Janeiro ganhará mais um estádio de graça do governo? Muita água há de passar por baixo da ponte até 2014... espero que não por baixo dos panos! Gosto de futebol e moro em um Estado em que os três maiores times têm estádios próprios. Vamos torcer pra que vários jogos possam ocorrer em solo gaúcho, pra atrair turistas, recursos financeiros e holofotes para os pampas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ausência justificada

Pobre blog. Não o abandonei. É que a correria está grande. Com a função de abrir caixas da mudança, estudar, trabalhar... olha só como é que eu fiquei.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Mudança de hábito

A blogueira que vos fala acabou de mudar de endereço (físico, não virtual!). Sempre disse que uma das maneiras de desenvolvermos a criatividade é sair pra acampar. Quando trocamos o aconchego do lar pela aventura em uma barraca, somos obrigados a pôr em prática a arte do improviso. Se não há copo, bebemos em uma caneca. Se não há churrasqueira, fazemos um fogo de chão. Ao faltar um ingrediente para o almoço, testa-se uma nova receita. E assim, pra tudo é preciso inventar um lado B.

Ontem descobri que mudar de morada é tão aventureiro e estimulante pra a criatividade quanto um fim de semana em um camping. Achei as louças e não encontrei os talheres. Descobri a bolsa das toalhas, mas não sei onde se esconderam os panos de prato. Isso, sem contar que, em uma era de conexões, percebi que estava sem bateria no celular, sem carregador, sem Internet, sem fone fixo, sem rádio e sem tv. Um mundo silencioso, desconectado, sem garfo ou faca: um prato cheio para o improviso. Voltei uns 500 anos na história e fiz um lanche com as mãos. No silêncio, tomei um banho relaxante (o chuveiro estava funcionando!). Fui deitar sem verificar o e-mail e com os cabelos molhados, pois o secador continuava desaparecido. E dormi um sono tranqüilo, numa caminha cheirosa e confortável. Nesse caso, bem diferente de uma barraca.

Apesar de estar novamente conectada, enquanto as caixas não forem abertas, seguiremos acampados. Dentro de casa. Viva a criatividade!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Previously on Lost

Ótima essa do Desencannes! Sinceramente, Mr. Eko era um dos melhores personagens do Lost. Bem que eles poderiam ressuscitar o moço na próxima temporada!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Quem te viu e quem te vê

As desventuras do Lula no governo já não me impressionam. Mas a notícia que saiu anteontem no Estadão cujo título é “Livro comprado pelo MEC é acusado de promover o governo”, me deixou bastante temerosa. Segundo a matéria, o livro associa o governo FHC ao desemprego e questiona a sua paternidade do Plano Real. Já o governo Lula é lembrado pelo exemplar combate à fome.

Estaríamos nós voltando aos anos 70, em que os livros traziam imagens maravilhosas dos presidentes militares, textos tratando o 31 de março como uma revolução e não como um golpe? Isso sem contar os hinos que ecoavam nos nossos ouvidos, como “Este é um país que vai pra frente, ô, ô, ô, ô, ô” (eu era bem pequena, mas lembro!).

Há tempos já havíamos descoberto a face assistencialista do Lula. Parece incrível que o mesmo líder metalúrgico – rebelde e revolucionário – que conhecemos possa, hoje em dia, ser acusado de manipular informações para serem usadas em sala-de-aula.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Sem desculpas

Na semana passada quase adotei um cachorrinho. Ele foi deixado no portão da casa da minha sogra, magrinho, com fome e chorando. Eu e o Duda decidimos adotá-lo. O veterinário, porém, descobriu um vírus incurável e o bichinho teve de ser sacrificado. Nem cheguei a conhecer o cão (como dizem os anúncios, a imagem ao lado é meramente ilustrativa). Fiquei bastante triste, pois tudo poderia ser evitado com uma simples vacina. É uma pena que os responsáveis pelo filhote não tenham procurado ajuda. Pior ainda: tem gente que trata suas crianças da mesma forma, deixando passar prazos de vacinas que são aplicadas e distribuídas gratuitamente. Pra descaso e descuido, não há desculpas.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Diante da dor dos outros

“A guerra era, e ainda é, a notícia mais irresistível – e pitoresca”. Esta frase é de Susan Sontag, no livro “Diante da dor dos outros”, que estou lendo. A autora fala sobre as imagens de guerra que nos chocam e, ao mesmo tempo, prendem nossa atenção.

Um dos mais inquietantes questionamentos que Susan nos traz é a respeito das “nossas” vítimas e das vítimas “dos outros”: “Com relação aos nossos mortos, sempre vigorou uma proibição enérgica contra mostrar o rosto descoberto. (...) Quando se trata dos outros, essa dignidade não é tida como necessária”.

E acrescenta: “Em geral, os corpos com ferimentos graves que aparecem em fotos publicadas são da Ásia ou da África. (...) Pois o outro, mesmo quando não se trata de um inimigo, só é visto como alguém para ser visto, e não como alguém (como nós) que também vê”.

Dói ler isto, não?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Viva a Marta!

Alguém ousará dizer que ela não é uma vencedora?