quinta-feira, 31 de maio de 2007

Grêmio 2 x 0 Santos

Olha só como é que eu fiquei depois do jogo de hoje. Não é um amor o meu babeiro azul?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Greatest hits


A pedida do dia: chá bem quente e cachecol feito pela mãe (esquenta mais do que os outros!).

sábado, 26 de maio de 2007

"Vamos ter de jogar alguma coisa fora"

Às vezes me envergonho de ser publicitária, de ter uma profissão que vende felicidade em um pote de margarina. Ainda assim penso que poderíamos utilizar a publicidade pra falar de coisas boas, pra educar e pra reduzir os preconceitos que permeiam a nossa cultura.

Hoje assisti ao novo comercial do Peugeot 206, em que um casal motorizado tem dificuldades pra subir uma ladeira e, a fim de reduzir peso, resolve colocar fora todas as bugigangas que estão dentro do veículo. Pela janela do carro – em tempos de aquecimento global e na contramão de todos os preceitos ambientais – são atirados livros, frutas, uma frasqueira e até um violão. Por pouco a sogra que está no banco de trás não vai junto.

Você pode me chamar de chata ou de mal-humorada, mas creio que isso seja um desserviço à sociedade. Ainda que com o objetivo de vender, prefiro a campanha do Dove, que mostra mulheres comuns e valoriza a “real beleza”. A campanha da Sadia, “por uma vida mais gostosa”. Ou a da Adidas: “Impossible is nothing”. Esses são exemplos que demonstram que até o intervalo comercial pode ser uma oportunidade pra construirmos um mundo mais harmonioso pra vivermos.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Tap

Em 25 de maio comemora-se o Dia Internacional do Sapateado Americano, em homenagem ao nascimento de Bill “Bojangles” Robinson, um mestre na arte de sapatear. Fiquei sabendo disso hoje, quando fui assistir a um espetáculo muito legal, com sapateadores de várias academias de dança de Porto Alegre. Cheguei em casa incomodando o vizinho do andar de baixo.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

A miséria em bronze

O que vemos nas esquinas da Ipiranga, na Praça da Alfândega e, infelizmente, em muitas outras ruas da cidade, está esculpido no trabalho de Arminda Lopes. A exposição “Miseráveis – A estética da dor”, que pode ser conferida até 24 de junho, no Margs, denuncia a miséria de quem vive na rua, o drama social com o qual convivemos, muitas vezes, sem nos dar conta. As palavras abaixo estão escritas em giz sobre paredes negras. As obras em bronze chocam (ao lado, detalhe de “Louca”). E, utilizando as palavras da própria artista, “é impossível passar sem ver”.

É impossível passar sem ver!
É impossível fingir ignorar!
É impossível ficar de boca e coração calados!

Sinto o peito doer, doer aos farrapos... em farrapos pelos farrapos.
Preciso despertar corações que optaram pela cegueira.

É tempo de acordar e sacudir o nosso país.
Algo precisa ser feito. Que este seja um começo: a conscientização.
A conscientização de uma grande mudança.

Deixo uma pergunta:
Quão miserável és tu que não enxergas a miséria do teu povo?

Arminda Lopes

terça-feira, 22 de maio de 2007

Sfumato em ação

Leonardo da Vinci que me perdoe. Mas gostei de brincar com La Gioconda. Deixei o sorriso ainda mais enigmático! Vai lá em surfnetkids.com e brinca também.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Humano, demasiado humano


Ele tem superpoderes, luta contra vilões, salva vítimas de assaltos e acidentes. E também se deixa levar pela fama, trai a confiança da namorada, pisa na bola com o amigo e, até mesmo, compra briga por vingança. No terceiro episódio da série, que está em cartaz nos cinemas, o Homem Aranha que vemos é assim: um gurizão com índole boa e tão imperfeito quanto qualquer ser humano que habita esse planeta. Se a regra “errar é humano” vale até pra super-heróis, que tal a gente se cobrar menos, reconhecer os erros e curtir mais? Como dizem por aí, insistir no erro é que é burrice.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A chama da fé ou da dúvida?

Acredito em Deus, rezo e gosto de ter minha fé. Mas existem coisas no mundo das religiões com as quais não posso compactuar. Está no ar um novo site católico que permite a fiéis de todo o mundo acender velas na Igreja da Anunciação, em Nazaré. Para que isso aconteça, você precisa acessar www.mirezo.com, fazer um cadastro, dizer seu nome, escolher uma oração, o melhor horário para que sua prece seja lida e, claro, fazer um depósito “simbólico” (como diz o site) de dez dólares. O nome da página, estrategicamente, está escrita em espanhol: “mi rezo” es el mismo que “minha oração”. Talvez as palavras do nosso ilustríssimo papa revelem o motivo: “a América Latina é o continente da esperança”.

No ano passado, dentro da Catedral de Milão, presenciei um funcionário da igreja apagando velas que haviam sido compradas (por 50 centavos de euro) e acendidas por fiéis que visitavam o local. O cidadão tinha a tarefa de retirar as velas dos altares, apagá-las e colocá-las dentro de um saco. Sem o menor remorso de apagar o que representava a chama da fé dos pobres crentes. Fiquei revoltada com a cena e imaginando que rumo seria dado para aquele montante de sebos, pavios e desfaçatez.

Mesmo que o câmbio esteja favorável, pra não ter dúvida sobre o destino dos seus ricos dez dólares, creio que seja bem mais proveitoso comprar agasalhos ou alimentos e fazer uma doação a uma instituição de caridade perto da sua casa. E não se esqueça de rezar também. Mas pra isso basta ter fé. Que eu saiba, ainda é de graça.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Could not complete your request

Imagine que você está prestes a terminar um trabalho que começou há uns dez dias. Faltam apenas duas páginas (de quarenta) para encerrar. Está tudo quase pronto para o trabalho ser entregue no dia seguinte. E, então, falta luz. Quando a energia retorna, o documento se nega a abrir novamente. Imaginou? Pois é, foi isso que aconteceu comigo nesta semana. Mais precisamente ontem pela manhã. Os dois minutos em que minha casa ficou sem energia foram cruciais para determinar as 40 horas seguintes. “Could not complete your request because the file is not a valid Freehand document” era a mensagem que aparecia ao tentar abrir o arquivo corrompido. Não havia central de atendimento, mãe do juiz ou qualquer outra entidade pra xingar, ligar reclamando ou pedir indenização. Depois de uma insólita briga com o monitor, me resignei a sentar e começar o arquivo novamente. Desde o início. Desta vez, fazendo back up a cada meia hora. Moral da história: sempre é tempo de recomeçar...

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Nei Porto Alegre

Se Porto Alegre tivesse uma trilha sonora ou um tema musical, sem dúvida, as canções de Nei Lisboa seriam uma boa escolha. Ele tem a cara e o som da cidade. Acho que é a miscelânea de ritmos, rimas e versos que me encanta. Assim como Porto Alegre, Nei transita do nostálgico ao inovador. Dos telhados de Paris aos do Bonfim. Hoje assisti ao show de lançamento do seu mais novo CD, Translucidação. Espetáculo lindo e com músicas, como o trecho que segue, que irão embalar os meus sonhos nesta noite:

“Os quatro cantos desse mundo
Eu tenho a febre feita de alcançar
E tenho a força bruta das palavras
Ditas para amar”.

Superação imortal

Pra algumas pessoas quanto maior o obstáculo, mais estímulo existe pra ultrapassá-lo. Pra outras, estar diante de um grande desafio é motivo de desânimo e até de paralisia. Com o Grêmio as dificuldades têm funcionado como uma injeção de adrenalina pra render ainda mais. Hoje jogamos contra o vice-campeão da Libertadores 2006, time cuja folha de pagamento é quatro vezes maior do que a do nosso Imortal Tricolor. Vencemos por 2x0 e, por isso, nos classificamos para as quartas-de-final da competição que já fomos campeões por duas vezes. Caso a lógica funcione, devemos continuar humildes, confiantes e superando as nossas limitações. Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver.

PS: Infelizmente não pude ir ao estádio. Fui obrigada a ouvir o Galvão torcendo, explicitamente, para o São Paulo.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Tempo, tempo, tempo mano velho

Com o frio que fez hoje em Porto Alegre, ninguém ficou sem assunto no elevador. Atire a primeira pedra quem nunca falou sobre o tempo com o vizinho! A propósito, vale citar um texto de Mario Quintana, que um amigo meu utilizou em seu cartão de visitas: “Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...". Com esse aviso, acho melhor descobrirmos outro assunto rapidinho.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Domingo abençoado

Ontem tomei banho de chuva. Lembrei de quando eu era criança, nas tardes de verão em que, às vezes, minha mãe deixava brincar curtindo os pingos que caíam do céu. A diferença é que ontem eu não estava na companhia apenas da Andréia, minha amiga de infância, mas de quase 50 mil pessoas. A água serenamente batia no rosto, nos cabelos e na camisa tricolor. Mais do que chuva, penso que o que precipitavam eram gotas de água benta, pra abençoar aquela massa eletrizada. No céu, algumas nuvens ainda brancas, outras completamente escuras, quase pretas, escondendo a imensidão azul. Não havia alternativa: o domingo seria tricolor. E assim, a água da chuva misturou-se a uma chuva de gols, de suor e de lágrimas. Grêmio: bicampeão gaúcho!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Expressão multicor

Nossa cidade está vibrante com as cores das exposições de Zoravia Bettiol e Paulina Eizirik. Adorei as cadeiras (foto ao lado: Cadeiras do Rei e da Rainha de Copas) e a arte têxtil da Zoravia, que estão iluminando o salão principal do Margs, junto com suas gravuras, pinturas e instalações. As mulheres e as festividades judaicas pintadas por Paulina saltam aos olhos. Impossível não sentir a energia do colorido expressado pelas duas artistas. “A mais simples complexidade”, de Zoravia Bettiol, fica até 20 de maio, no Margs. E “Arte é Vida”, de Paulina Eizirik, até 26 de maio, no Centro Cultural CEEE. Falando em artes plásticas, li hoje que não há um só gaúcho entre os 67 artistas que participarão da 6º Bienal Internacional do Mercosul. Uma pena. Perdemos uma grande chance de conhecer e reconhecer os nossos próprios talentos.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Itempzict

Hoje brinquei com a minha afilhada de inventar e ler palavras estranhas como AHAJKELUUUM ou DILQMAWIPT, brincadeira que rendeu inúmeras gargalhadas. Simples e gostoso. É bom saber que pra se divertir de verdade, basta um pouco de criatividade e muito bom-humor. E, claro, se a companhia for boa fica melhor ainda!