segunda-feira, 30 de abril de 2007

Rindo à toa

Olha eu aí, bem faceira! Estou com uma máquina novinha pra fazer chover e navegar ainda mais pela Internet. Iniciei a assistir – finalmente – à terceira temporada do Lost. Não deixei pra última hora pra declarar o imposto de renda. E, além de tudo, tem uma lua cheia lindíssima lá fora ilustrando essa noite, véspera de feriado. Motivos não faltam pra ficar bem faceira!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Olha que coisa bonita, mais cheia de graça

Hoje estréia na Globo o Som Brasil. Ou melhor, amanhã, porque o programa que irá homenagear grandes compositores brasileiros deverá iniciar após o Jô, quase às 1h30! O primeiro será sobre Vinicius de Moraes, pena ser nesse horário, pra meia dúzia de sonâmbulos assistirem. Acho que vou escrever pra Globo trocar o Linha Direta pelo Som Brasil! Que tal?

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Quarentine

Fui infectada tardiamente por um vírus que anda solto por aí. Ainda bem que não é a dengue! Na verdade, mais do que um vírus, é um vício. Chama-se Lost. Assisti à primeira temporada e à segunda como quem abre uma caixa de bis e não pára sem antes acabar com o último pedacinho. Porém agora não há jeito de baixar o primeiro episódio da terceira parte do seriado. O Duda já fez o download do 2º até o 17º capítulo. O problema está justo no primeiro, que insiste em não baixar. Logo quando estava prestes a ver o Santoro! Sem falar que ainda não sei por que Locke estava na cadeira de rodas durante o vôo. Por favor, não me contem! Devo estar com síndrome de abstinência. Ou será que virei cobaia de uma experiência da Dharma Initiative?

quarta-feira, 25 de abril de 2007

A primeira vez a gente nunca esquece

Sou gremista e estou acostumada a ir ao Olímpico. Já estive nas cadeiras, porém, como sócia, sempre assisti aos jogos da social, uma arquibancada melhorada. Nunca havia me juntado à massa da Geral, onde ficam os torcedores mais fervorosos ou os menos abastados. Ontem desfrutei dessa sensação única. Gritei, chorei, xinguei o juiz e sua mãe por ter invalidado um gol, vibrei, torci, perdi alguns pedaços de unha. E entoei metade dos gritos de guerra que bradavam duas meninas de uns 4 anos que estavam ao meu lado. Entre pingos de cerveja, suor e saliva, presenciei o gol da classificação para a próxima fase da Libertadores da América. Uma verdadeira energização coletiva. Na Geral, a torcida está ligada em 220v. Assisti ao jogo sem precisar sentar (o que é quase uma obrigação na social) e sem ver um único desentendimento entre os torcedores. Tudo na maior paz. Vida longa ao Grêmio e à banda louca da Geral!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Cumpra-se a lei

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

O texto acima faz parte da Constituição Federal de 1988. É mais uma entre as tantas leis brasileiras que, como todos nós sabemos, não é cumprida. Nesta semana celebra-se, em todo o mundo, a Semana de Educação para Todos. No Brasil, esse é um momento para falarmos de soluções para reverter o atual cenário, como o projeto Compromisso Todos pela Educação. Entrei no site e parece ser coisa séria, envolvendo gente de peso da sociedade civil, da iniciativa privada e gestores públicos da educação, porque afinal de contas o governo precisa fazer a sua parte. Até o bicentenário da Independência do Brasil, o projeto tem metas ousadas:
• Até 2022, 98% das crianças e jovens de 4 a 17 anos estarão na escola.
• Até 2010, 80% e, até 2022, 100% das crianças de 8 anos de idade estarão plenamente alfabetizadas.
• Até 2022, 80% dos alunos aprenderão o que é apropriado para a sua série.
• Até 2022, 95% dos alunos vão concluir o Ensino Fundamental até os 16 anos de idade e 90% o Ensino Médio até os 19 anos.
• Até 2010, mantendo até 2022, o investimento público na Educação Básica será o equivalente a 5% do PIB.

Mesmo animadoras, as metas não pretendem, nos próximos 15 anos, atingir 100% do universo de crianças e adolescentes em idade escolar. De qualquer forma, merecem nosso respeito. É lugar comum dizer, mas creio que somente pela educação poderemos minimizar vários problemas que atingem a nossa população, como a falta de informação sobre política, controle da natalidade, doenças sexualmente transmissíveis, preservação ambiental e por aí vai. Espero que pelo menos nós, que tivemos e temos acesso à educação, estejamos fazendo bom uso dela.

domingo, 22 de abril de 2007

As long as you love me - Backstreet Boys

Tá bom, vou dar uma de tia coruja agora. Mas o meu sobrinho é demais! Dêem uma espiada no clip. Ele é o mais lindo de todos (o segundo em close). Divirtam-se!

sábado, 21 de abril de 2007

Tem “buteco” novo na praça

Buteco H – bem simples, como diz Hipólito sobre a sua mais nova criação. Este é o recém-nascido blog de Hipo, como é mais conhecido. Aprochegue-se pra um chopp, uma iguaria culinária e um bom bate-papo. Mas, como nada pode ser perfeito, serei obrigada a mencionar o único problema do blog... o blogueiro é colorado! Pra não deixar o amigo tão triste no dia de hoje, vou deixar barato e apenas convidar vocês pra uma visita. Clique www.butecoh.blogspot.com, puxe a cadeira e peça mais um pro garçom.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O impossível acontece

Escher criou imagens impossíveis. Santos Dumont concretizou o sonho de voar. Sílvio Santos foi de camelô a milionário. A história do mundo é escrita a partir de fatos reais, não de probabilidades. Obrigada, Grêmio, por ter acreditado em mais essa vitória.

Cinderela

Sexta-feira, dia de sair do trabalho e ir direto pro happy hour, tomar um chopinho, certo? Errado. Em Porto Alegre, as pessoas têm o costume de sair mais tarde pra noite. Pra festa então (balada, como se usa dizer hoje em dia), nem se fala. No sábado passado, saímos às 19h15 a procura de um bar pra jantar e saborear uma cerveja. Os mesmos bares da Cidade Baixa, que à meia-noite estão bombando, se encontravam às moscas nesse horário. Apenas o Pinacoteca – bar que recomendo – estava habitado por pessoas que, como eu, apreciam a noite desde quando ela se inicia. Se fosse no horário de verão, eu ainda entenderia. Prefiro sair cedo da noite, beber e jantar com os amigos, e ainda ter tempo pra ver um filme e namorar. E olha que os meus cabelos brancos ainda não chegaram a meia dúzia!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Assim na África como no Brasil

O economista James Shikwati, do Quênia, falou essa semana no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. Infelizmente, não tive o prazer de estar lá para ouvi-lo, mas fiquei bem impressionada com a sua tese. Shikwati afirma que a ajuda internacional só alimenta a corrupção e impede que a economia da África se desenvolva. Segundo ele, os africanos não precisam de esmola, mas de países que respeitem os seus direitos e queiram negociar, comprar o que é produzido no continente. Pra exemplificar, Shikwati conta que “em 1997, havia 137 mil empregados na indústria têxtil da Nigéria; em 2003, eram apenas 57 mil, porque os países ricos nos inundam com roupas doadas, que vão abastecer os mercados de rua nas cidades africanas”. E acrescenta: “o caminho para o nosso desenvolvimento é ter acesso livre a outros mercados e conseguir investimentos externos”. Traduzindo, o queniano pede que os países ricos parem de mandar o “Bolsa Família” pra África. No lugar de dar o peixe, ensinar a pescar talvez seja bem mais humanitário.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Não tem outro assunto?

Tiros em Columbine, na Virgínia, no Rio, em Viamão, aqui e ali. E o Diário Gaúcho completa 7 anos. Será um indício de que a maioria de nós gosta e espera esse tipo de notícia? Até na comunicação funciona a lei da oferta e da procura. Na contramão dessa maioria, ainda prefiro o segundo caderno às páginas policiais.

terça-feira, 17 de abril de 2007

De primeira

Não é por ser meu amigo, mas o trabalho dele é demais! Quem gosta de boa ilustração irá curtir o site de Milton Trajano. Responsável pelas Lendas da Bola da Revista Placar, esse artista de mão cheia já trabalhou para várias outras publicações da Editora Abril e para outros grandes clientes. Então, clica lá em www.miltontrajano.com e, além da ilustra acima (Inside Me), confira outras preciosidades.
ps: Ainda tem o fotolog do Camarillo Brillo, um personagem criado pelo Milton enquanto escutava Frank Zappa. Visitem em www.fotolog.net/camarillobrillo.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Solto a voz nas estradas

Hoje, 16 de abril, é o dia mundial da voz, celebrado desde 1999. Não sou nem tenho a pretensão de ser fonoaudióloga, mas já fiz algumas oficinas de técnica vocal. Sei que não se deve gritar, pigarrear e muito menos fumar. Sem esquecer de beber muita água. Aliás, isso todo mundo sabe. Proponho alguns outros exercícios para cuidarmos bem da voz: desejar bom dia, fazer elogios, dizer eu te amo e, o clássico, cantar no chuveiro. Você já reparou que os banheiros têm uma acústica especial? Claro! Próprio pra soltar a voz enquanto passa o sabonete. Pra comemorar o dia mundial da voz, sugiro que você faça o teste. Garanto que o vizinho nem vai reclamar.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Mora na filosofia

Ontem assisti a uma palestra com a Márcia Tiburi, aquela do Saia Justa. Com uma linguagem mais do que acessível, a filósofa discorreu sobre o que é e pra que serve a filosofia nos dias de hoje. Passei duas horas oxigenando meu cérebro com questões que nem sempre paramos pra refletir. Entre tantos assuntos, Márcia lembrou que a sociedade atual perdeu o sentido da convivência, do encontro, e é isso o que propicia a filosofia. É claro que é necessário conhecer a história, as correntes de pensamento. Porém, para que a filosofia aconteça, precisamos ter troca, discussão e reflexão de idéias. Um grupo predisposto a pensar. Apesar de vivermos em grandes cidades, com gente transbordando por todos os lados, cada vez mais buscamos o casulo. Eu, por exemplo, conheço dois ou três vizinhos pelo nome. E olha q no meu condomínio vivem centenas! Ontem mesmo, ao término da palestra, como não conhecia outras pessoas no auditório, levantei e fui embora. Quantos pensamentos diferentes e inquietantes deveriam estar fervilhando naquelas cabeças? Agora estou eu aqui, numa tarefa solitária de atualizar o blog. Ô da poltrona! Quer trocar uma idéia comigo? :o)

O site é bão, Sebastião

Assim é a página de Nando Reis e os Infernais. Enquanto você curte um visual de primeira, inspirado no layout do CD mais recente, Sim ou Não, pode ouvir músicas à vontade. Para selecionar, passe para a faixa seguinte (acima, à esquerda) ou procure a música pelo disco, clicando na faixa escolhida. Entre os caracóis ainda é possível conhecer a discografia (do Nando e do Titãs), o calendário de shows, escrever no “blog do ruivo”, além de saber, afinal, quem são os Infernais. Minha sugestão é ouvir “O mundo é bão Sebastião!”, do CD MTV ao Vivo (que aliás, tenho em casa porque ganhei da amiga Nô). Clica lá: nandoreis.terra.com.br.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Abraços grátis

Ainda não encontrei ninguém segurando um cartaz dizendo “abraços grátis”, mas sei que está na moda. Free Hugs: esta é a mais nova febre que se internacionalizou pela Internet. A história começou na Austrália, com um cara chamado Juan Mann. Depois de voltar pra terra natal, ele se sentiu sozinho e teve a idéia de andar pelas ruas com um cartaz escrito “Free Hugs”, ou seja, abraços grátis. Se você é como eu e ainda não tinha visto o filme acessado mais de 100 mil vezes no You Tube que conta como foi o início de tudo, espia logo aí abaixo.

Sendo moda ou uma reedição do paz e amor dos anos 60, vá dizer que não é bom um abraço gostoso, sincero, com vontade, não aquele de tapinha nas costas. Então, mãos à obra, ou melhor, braços. Olhe pro colega que está ao seu lado agora (e talvez esteja com aquela cara de quem amanheceu com o pé destapado) e surpreenda-o com um abraço. Difícil? Nem tanto. Ah se todas as modas fossem tão saudáveis e divertidas como essa!


Um abraço carinhoso pra você, Roberta

Free Hugs Campaign. (music by Sick Puppies album out April3)

terça-feira, 10 de abril de 2007

O que ilustra e o que suja a cidade?

Pichações. Grafites. Descaso com o coletivo? Desejo de intervir na paisagem urbana? Expressão artística ou rebeldia? Perambulei pelas ruas da Cidade Baixa e do Centro de Porto Alegre e cliquei as imagens abaixo. Outras imagens no trabalho de Dalek (gallery/photography).



segunda-feira, 9 de abril de 2007

O país do paradoxo

Os controladores de vôo pediram perdão. O tráfego aéreo, aparentemente, voltou ao normal. E vivemos felizes para sempre. Em um país decente a história não deveria ser essa. Depois do acidente do vôo 1907 da Gol com mais de 150 vidas perdidas, ocorrido há quase seis meses, soubemos que os controladores aéreos - profissionais responsáveis pela prevenção de colisões entre aeronaves e entre aeronaves e obstáculos nas imediações dos aeroportos – estavam trabalhando em situação precária, acima da carga horária permitida, ou seja, acarretando total insegurança ao tráfego aéreo. Amplamente divulgada pela imprensa, a paralisação da categoria foi o assunto principal da semana passada. Vimos pessoas irritadas, expressando com batom a raiva nos vidros de aeroportos, passageiros dormindo em saguões, uns usando narizes de palhaço, outros (poucos, ainda bem!) agredindo funcionários de companhias aéreas. Apesar das reivindicações isoladas, não soube de uma só manifestação organizada para demonstrar a indignação dos milhares de passageiros lesados pelo apagão.

Enquanto isso, no mesmo Brasil, na última sexta-feira, 6 de abril, cerca de cem torcedores do Corinthians ocuparam durante mais de uma hora as instalações do Parque São Jorge, onde a equipe treinava, para protestar contra a eliminação do clube no Campeonato Paulista. Além de apresentarem cartazes, exigindo a renúncia do presidente do clube, segundo notícia do Yahoo “os torcedores se manifestaram contra a diretoria do clube e chegaram com vassouras, para varrer a corrupção”.

Será que o fracasso no futebol é a única coisa que nos tira do sério e nos impele a reivindicar? O povo brasileiro parece estar apático, sem reação, frente às mazelas das nossas instituições. Todos os dias pagamos um ingresso bastante caro para assistir à seqüência de barbaridades que assola o nosso país. Acredito que os controladores deveriam ter pedido perdão menos pela paralisação de 30 de março, do que por terem ligado o sinal de alerta somente quando a situação se tornou insustentável. A exemplo deles, peço desculpas por não levantar bandeiras, por não sair às ruas exigindo respeito das autoridades. Porém, o pedido de perdão que quero ouvir é do governo brasileiro, que assistiu de braços cruzados à evolução da crise e, como sempre, não soube agir na hora certa. Como dizia o Premeditando o Breque “aqui não tem terremoto, aqui não tem revolução, é um país abençoado, onde todo mundo põe a mão!”.

domingo, 8 de abril de 2007

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Música para o coração

Li essa semana na página da Coletiva que o publicitário gaúcho André Torales criou um site especializado em músicas relacionadas aos sentimentos, um fórum em que os usuários “procuram e compartilham a música de suas vidas”, como é descrito na própria página. Você encontra músicas para quem está confuso, alegre, com dor de cotovelo, sono ou cheio de esperança. Se você se interessou vá lá no www.rocktreatment.com e confira. A idéia é bem interessante, pena que o site (apesar de ter sido criado por um gaúcho!) ainda esteja só em inglês e apresente apenas as letras e não os arquivos de música. Enquanto aguardo a versão em português, transcrevo uma música do Gilberto Gil, dos anos 70, que foi regravada pela Gal Costa com a Nação Zumbi para a trilha sonora do filme Meu Tio Matou um Cara. A letra é um barato! :D


Barato Total
Gilberto Gil

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Quando a gente tá contente
Tanto faz o quente, tanto faz o frio, tanto faz
Que eu me esqueça do meu compromisso
Com isso ou aquilo que aconteceu dez minutos atrás
Dez minutos atrás de uma idéia já dão
Pra uma teia de aranha crescer e prender
Sua vida na cadeia do pensamento
Que de um momento pro outro começa a doer
Quando a gente tá contente
Gente é gente (gato é gato!)
Barata pode ser um barato total
Tudo que você disser deve fazer bem
Nada que você comer deve fazer mal
Quando a gente tá contente
Nem pensar que está contente
Nem pensar que está contente a gente quer
Nem pensar a gente quer, a gente quer
A gente quer, a gente quer é viver

quinta-feira, 5 de abril de 2007

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Chocolate te dá asas!


Adoro chocolate! E sempre tem alguém inventando um novo jeito de utilizar o produto. Às vésperas da Páscoa, por exemplo, é comum ter alguma discussão sobre objetos ou peças exóticas esculpidas com esse manjar dos deuses. Nesse ano, a polêmica ficou em torno de um Cristo nu esculpido em chocolate para uma exposição em Nova York. Mas às vezes a criatividade gera bons frutos, como no trabalho de Vik Muniz (foto acima: Paparazzi, Pictures of Chocolate, 1997). Nesta Páscoa, é comer chocolate e dar asas à imaginação!

Eliminado da semana

Ufa, terminou o Big Brother! A notícia ruim é que a audiência do programa, nas últimas semanas, estava mais alta do que a da novela das oito e a do Jornal Nacional. Portanto, provavelmente teremos uma oitava edição do programa... Dá pra agüentar?

terça-feira, 3 de abril de 2007

A propósito

Você olhou a lua ontem à noite? Pena que hoje esteja nublado, não veremos o mesmo espetáculo.

A seguir cenas dos próximos capítulos

“Gabriela Rezzabraba (leia rétzabrááába) é uma gramadense da gema; ou melhor, da Linha 28. Como toda descendente de imigrantes italianos, fala alto, adora conversar, gesticula muito e foi criada a base de polentamuuuuita polenta. Desde sempre, sonhou com uma vida repleta de viagens e contatos internacionais. E, claro, um marido estrangeiro. Para tornar seus anseios uma doce realidade, formou-se em Jornalismo. Afinal, com tantos eventos nacionais e internacionais a fazer cobertura na terra do Festival de Cinema, a concretização de seus sonhos seria apenas uma questão de tempo. Infelizmente, o plano de Gabi não saiu exatamente como o previsto...”

Essas são as palavras de Lila Rizzon (cujo blog você encontra o link logo abaixo, na coluna da direita) para descrever a personagem que criou. Se você quiser conhecer as aventuras dessa devota jornalista, clique em
www.gramadosite.com.br/cultura/cronicas/id:11749

segunda-feira, 2 de abril de 2007

- Chuva!

No último sábado, caminhávamos pelo centro de Porto Alegre, em direção ao Margs (como bons brasileiros, deixamos pra última hora pra ver a exposição do Pierre Verger), quando percebemos um alvoroço. Vários vendedores de CDs e DVDs piratas corriam em disparada, carregando seus aramados com apenas as capas dos produtos oferecidos. “Chuva!”, um deles gritou. Certamente a fiscalização estava por ali. De cantinho, vimos uma mulher se desgarrar do grupo, carregando uma grande sacola com a muamba propriamente dita, e entrar em uma loja de celulares na Borges de Medeiros. Pensamos que ela fosse disfarçar a compra de um dos produtos da loja, pra despistar os fiscais. Porém, sem cerimônia, largou a mercadoria atrás do balcão, como se estivesse em casa. Fiquei bege! E me questionei: os comerciantes do centro são coniventes com a pirataria? será que ganham algum benefício para esconder a mercadoria irregular? ou eles não têm alternativa diante da pressão dos piratas? Que a pirataria é vendida a céu aberto em Porto Alegre, não é segredo pra ninguém. A novidade foi saber que o estoque pode ser armazenado em grandes estabelecimentos.