Transcrevo um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta lusitana, recitado no interior do museu:
Poema de Helena Lanari
Gosto de ouvir o português do Brasil
Onde as palavras recuperam sua substância total
Concretas como frutos nítidas como pássaros
Gosto de ouvir a palavra com suas sílabas todas
Sem perder sequer um quinto de vogal
Quando Helena Lanari dizia o "coqueiro"
O coqueiro ficava muito mais vegetal
3 comentários:
Olá.
Fui ao Museu Língua Portuguesa somente uma vez, uma vergonha para quem mora tão perto de SP. Mas o que me desagradou foi a bagunça, não copreendo como as pessoas podem aprender e apreender alguma coisa fazendo tanto barulho.
Aquilo mais parecia um estouro de boiada...
Uma´pena.
E, obrigado pela visita lá no Micro Blog, aproveite e visite o http://blogdonemesis.blogspot.com/
Até mais.
Que pena! Acho que tive sorte. O pessoal que entrou conosco até que era bem comportado. A propósito, o microblog é ótimo!
Posso até mudar de idéia algum dia, mas sou obrigado a registrar meu desgosto e indignação com nosso idioma: Das línguas com as quais já tive contato, TODAS me pareceram mais "Racionais" do que o Português. Ao contrário do que muitos alegam, nossas dezenas de regras gramaticais e suas milhares de exceções não tornam o idioma mais "rico", mas apenas difícil de ser dominado. O emprego equivocado de tempos verbais com pronomes errados, concordâncias que "discordam" e afins, só revelam a preocupação com detalhes superficiais que não comprometem a compreensão e comunicação entre as pessoas, mas marcam as disparidades do "nível de instrução acadêmica" dos brasileiros.
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