sábado, 14 de novembro de 2009

Multifásica

Comentei sobre o show do Franz Ferdinand com meu afilhado e ele respondeu dizendo “tia, já foi minha fase de escutar Franz”. Na outra semana, enquanto coloria um desenho na companhia da minha afilhada, ouvi “dinda, não tô mais na fase rosa”.

Já entendi que o negócio agora é mudar de fase. Do jeito que a minha vida sempre foi, acho que entrei na moda faz tempo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A mulher que arrasou no palco

Na última quarta assisti à peça A mulher que escreveu a bíblia, inspirada no livro de Moacyr Scliar. Inez Viana dá um show de interpretação, vivendo a história de uma mulher que, a partir de uma regressão, descobriu ter sido a mais feia esposa do Rei Salomão e, também, escritora de textos sagrados.

Pensando bem, ser feia tem lá suas vantagens. A personagem viveu intensamente sua vida, aprendeu a ler – tarefa inusitada para a mulher de sua época, e, uma vez que era a mais feia entre as 700 esposas do rei, conseguiu ser também a mais especial. Como afirma Carpinejar (o filhote de cruz credo), quem é feio precisa ser mais esforçado e explorar mais sua capacidade de persuasão. Ou seja, é preciso desenvolver certos atributos que, ainda bem, permanecem até quando a beleza, por falta de juventude ou percalços da vida, resolve ir embora.

A atriz promete voltar em 2010 pra se apresentar no Theatro São Pedro. Fica a dica pros feios e bonitos que ainda não viram.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O verde violentou o muro

Sem dúvida, 1989 não foi um ano importante apenas para a história do mundo, mas pra história da minha vida. Foi o ano em que completei 18 anos, em que votei pela primeira vez (e pra presidente!) e a queda do muro de Berlim foi um fato extremamente marcante. Eu estava estudando para o vestibular e, de repente, o maior monumento da guerra-fria tinha caído por terra. Sabia que aquele momento seria fundamental para o recomeço de uma nova história da Alemanha e do planeta.

Hoje fiquei com vontade de rever Adeus, Lenin! Difícil não rir com as situações engraçadas do filme e não parar pra pensar em como o mundo mudou tanto em tão pouco tempo. Faz só vinte anos...