segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Hospitalidade porto-alegrense

O Ossip, bar tradicional da Cidade Baixa, é conhecido menos pelo seu bom atendimento do que pelo cheirinho de sua pizza de sabor original. Mas na quinta-feira passada o pessoal passou do limite. Minha cunhada veio do Rio de Janeiro e resolveu encontrar-se com amigos nesse boteco, que costuma reunir multidões que superlotam até o meio da Rua da República. Apesar de não haver mesas livres, entramos sem problemas e ficamos próximas ao balcão. Depois de agüentarmos um garçom que propositadamente esbarrava em nossas costas sem pedir licença, conseguimos uma mesa próxima à janela. Guardamos dois lugares, para duas pessoas que estavam por chegar. Cerveja na mão, passados uns vinte minutos, minha cunhada recebeu um telefonema de uma de suas amigas, barradas na porta do bar, e resolveu falar com o dono do estabelecimento.

O diálogo foi mais ou menos assim:
- Essas meninas estão conosco. Há duas cadeiras reservadas na mesa, esperando por elas.
- O bar está lotado, não estamos deixando mais ninguém entrar.
- Mas reservamos as cadeiras!
- Então me mostra.
- Ali, naquela mesa. (Ela teve de sair do bar, virar a esquina para mostrar pelo lado de fora do vidro onde estávamos sentados!).
- Então tá, vou deixar as duas entrarem. Mas vê se não liga pra mais ninguém vir ao bar!

Precisa dizer que levantamos e fomos gastar nossos reais em outro lugar? Mercatto d’Arte! Sempre com bom atendimento, cerveja gelada e uma decoração super astral. Acho que a ampliação do Ossip deve ter aumentado na proporção a falta de gentileza da casa.

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