segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Previously on Lost

Ótima essa do Desencannes! Sinceramente, Mr. Eko era um dos melhores personagens do Lost. Bem que eles poderiam ressuscitar o moço na próxima temporada!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Quem te viu e quem te vê

As desventuras do Lula no governo já não me impressionam. Mas a notícia que saiu anteontem no Estadão cujo título é “Livro comprado pelo MEC é acusado de promover o governo”, me deixou bastante temerosa. Segundo a matéria, o livro associa o governo FHC ao desemprego e questiona a sua paternidade do Plano Real. Já o governo Lula é lembrado pelo exemplar combate à fome.

Estaríamos nós voltando aos anos 70, em que os livros traziam imagens maravilhosas dos presidentes militares, textos tratando o 31 de março como uma revolução e não como um golpe? Isso sem contar os hinos que ecoavam nos nossos ouvidos, como “Este é um país que vai pra frente, ô, ô, ô, ô, ô” (eu era bem pequena, mas lembro!).

Há tempos já havíamos descoberto a face assistencialista do Lula. Parece incrível que o mesmo líder metalúrgico – rebelde e revolucionário – que conhecemos possa, hoje em dia, ser acusado de manipular informações para serem usadas em sala-de-aula.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Sem desculpas

Na semana passada quase adotei um cachorrinho. Ele foi deixado no portão da casa da minha sogra, magrinho, com fome e chorando. Eu e o Duda decidimos adotá-lo. O veterinário, porém, descobriu um vírus incurável e o bichinho teve de ser sacrificado. Nem cheguei a conhecer o cão (como dizem os anúncios, a imagem ao lado é meramente ilustrativa). Fiquei bastante triste, pois tudo poderia ser evitado com uma simples vacina. É uma pena que os responsáveis pelo filhote não tenham procurado ajuda. Pior ainda: tem gente que trata suas crianças da mesma forma, deixando passar prazos de vacinas que são aplicadas e distribuídas gratuitamente. Pra descaso e descuido, não há desculpas.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Diante da dor dos outros

“A guerra era, e ainda é, a notícia mais irresistível – e pitoresca”. Esta frase é de Susan Sontag, no livro “Diante da dor dos outros”, que estou lendo. A autora fala sobre as imagens de guerra que nos chocam e, ao mesmo tempo, prendem nossa atenção.

Um dos mais inquietantes questionamentos que Susan nos traz é a respeito das “nossas” vítimas e das vítimas “dos outros”: “Com relação aos nossos mortos, sempre vigorou uma proibição enérgica contra mostrar o rosto descoberto. (...) Quando se trata dos outros, essa dignidade não é tida como necessária”.

E acrescenta: “Em geral, os corpos com ferimentos graves que aparecem em fotos publicadas são da Ásia ou da África. (...) Pois o outro, mesmo quando não se trata de um inimigo, só é visto como alguém para ser visto, e não como alguém (como nós) que também vê”.

Dói ler isto, não?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Viva a Marta!

Alguém ousará dizer que ela não é uma vencedora?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Resta um

Muito joguei quando era criança. Hoje em dia tem pra vender até no R$ 1,99! Pra brincar, só clicar aqui.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Padrões de beleza?

Oliviero Toscani produz mais uma de suas campanhas chocantes ou, no mínimo, polêmicas. Depois da Benetton, agora o click foi para a grife Nolita. Em outdoors e anúncios está estampada a imagem de uma modelo anoréxica, nua, pesando apenas 31 quilos.

Primeiro, a Espanha proibiu modelos muito magras de desfilar na Semana da Moda de Madri. Nesta semana foi anunciado o código de Milão, que exige um certificado médico confirmando que a modelo seja saudável, para poder pisar na passarela da Semana da Moda de Milão.

Uma pena precisarmos desse tipo de proibição pra tentar mudar o padrão de beleza vigente. De um lado Nolita, de outro Botero. Marilyn Monroe, com suas curvas, até hoje é um símbolo de sensualidade. Cada um com seus encantos... Precisamos mesmo definir um padrão? Primeiro, tenho certeza, precisamos de saúde.

domingo, 23 de setembro de 2007

Chove lá fora

Chove desde o feriado de quinta-feira passada. É claro que é ótimo pra namorar, pra ler e também pra fazer de conta que os alimentos não têm calorias. Chuva combina com pipoca, chimarrão, chocolate, pizza, macarrão, bolo de cenoura com chocolate da Nice, sem falar nos maravilhosos bolinhos de chuva com banana. Hummmm! Tomara que pare de chover logo. Assim acabam-se as minhas desculpas pra fazer uma boquinha a mais...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Pobres prateleiras

“Cai o número de municípios que possuem livraria no país”. Esta notícia foi publicada na última terça-feira, na Folha de São Paulo. Segundo o IBGE, nos últimos sete anos o número de municípios que possuem livrarias no país caiu 15,5%. A pesquisa também verificou que em 609 municípios brasileiros ainda não há sequer uma biblioteca pública.

Gostaria de saber o resultado de uma pesquisa sobre o número de farmácias: será que aumentaram ou diminuíram no mesmo período? Não é lendo bula de remédio que os brasileiros irão evoluir crítica, social e economicamente.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Natureza Quase Morta

Concorridíssima a abertura da exposição na Galeria de Marte. Dei uma passada por lá e gostei muito do que vi. A exposição faz parte da programação da Bienal B e estará de portas abertas até 7 de outubro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

2x0


No primeiro turno do campeonato brasileiro, o Grêmio venceu no beira-lago. No segundo, em casa. Melhor ainda: em plena semana farroupilha! Aceita um chimas pra comemorar? :o)

Bienal B - Senador

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Faltou a cola!

46 dos 81 senadores declararam ter votado a favor da cassação do presidente do nosso senado. Ou seja, 11 deles esqueceram de levar a cola pro plenário e acabaram votando errado! Pobrezinhos!

Igualzinho ao Brasil

"O povo precisa de um líder em quem possa confiar e apoiar”.

“Encontro-me incapaz de manter minhas promessas. Tornei-me
um obstáculo à concretização dessas promessas”.

Estas frases são de Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão que renunciou ontem ao cargo. Seu governo foi marcado por uma série de escândalos financeiros envolvendo ministros. Más línguas disseram que o primeiro-ministro teria sonegado impostos.

Corrupção há em todos os lugares do mundo. Mas em alguns o uso de jimo cupim facial é mais difundido.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Vergonha

35 senadores votaram a favor. 40 votaram contra a cassação do risonho ao lado. 6 se abstiveram. Tudo no maior sigilo, com direito a voto secreto. Agora dá pra entender por que ele está rindo na foto.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Déjà vu

Veja aqui outras grandes coincidências da publicidade. Acredito que alguns anúncios possam até ser fruto do nosso inconsciente coletivo. Mas, como você pode ver, anuários nem sempre são usados como material de referência...

PS: Obrigada pela dica, Milton!

I am what I am

Meu feriadão foi em Floripa, com direito à aníver da mana, chimarrão na beira da praia e cervejinha com ostra gratinada. Pra completar a festa, fui conferir a Parada da Diversidade. Terminei a semana com um arco-íris e iniciei esta com um eclipse. Quantas emoções!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

terça-feira, 4 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

11x1

Saiu hoje no Estado de Minas: “Presidiário custa 11 vezes mais que estudante”. Procurei na Internet e não achei os números do nosso Estado. Mas creio que a realidade de Minas Gerais não deva ser tão diferente da nossa.

Concordo que os presos devem ter direito à alimentação, à assistência médica, a uma cama decente e à recuperação (tratamento psicológico, se for preciso). O que eu não entendo é por que eles não trabalham para garantir o seu próprio sustento e a sobrevivência da família que ficou fora das grades. O sistema carcerário poderia ser auto-sustentável, tenho certeza. Sem falar que, ocupados, os presos teriam menos tempo pra planejar fugas, motins, rebeliões e ainda aprenderiam um ofício pra, quem sabe, ganhar a vida quando a pena chegasse ao fim.

Por sua vez, os nossos alunos têm direito à educação de qualidade, bibliotecas com bons livros, professores qualificados e equipamentos atualizados. Porém, os investimentos em educação nunca são prioridade. E enquanto diminuímos a verba para a escola pública, esvaziamos nossas salas-de-aula e povoamos as ruas de crianças analfabetas, carentes de condições mínimas pra viver dignamente. Não será esse um dos motivos pra termos de manter mais pessoas em presídios?