segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Que não é o que não pode ser

Ontem assisti a um programa muito legal na MTV, chamado Discoteca, falando sobre alguns discos que marcaram a década de 80: “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs; “Dois”, do Legião; e “Revoluções por Minuto”, do RPM. Fiquei feliz por ter vivido essa época, por ter quase furado o vinil ouvindo Fábrica e Índios, por ter batido cabeça dançando “Aa Uu” e até por ter um dia achado o Paulo Ricardo lindo. Pode me chamar de saudosista. Mas hoje muito do que ouço no rádio me remete a um museu de grandes novidades. As letras não passam de “ela me deixou”, “não vou te deixar ir embora”, letras e melodias que não contam nada novo. Pelo menos na maioria das bandas de rock/pop brasileiro (eu gosto da Cachorro Grande!). Na mpb, Caetano ficou chato, mas ganhamos Lenine, Seu Jorge, Vanessa da Mata, Balero e Rita Ribeiro. No final das contas, dá pra dizer que continuamos evoluindo. Já não furo o vinil como antes. Mas não deixo de renovar o repertório musical.

3 comentários:

Gislaine Marques disse...

Bah, esse "Dois" é tri bom!!!!

Anônimo disse...

Aliás, esta semana toda está dedicada aos anos 80 na MTV! Um barato! Posso ser saudosista, sim! Não vou dizer que já não se fazem músicas ou rock brasileiro como antigamente, mas me sinto no direito de curtir o que gosto! Não é assim com "nossos velhos"? Poderá ser também com "nos velhos" também!
Ótima lembrança, Robertinha e as três capas foram escolhidas a dedo!
Abçs,
Rúbia

Roberta disse...

Isso é uma coisa q a gente (eu) acabou perdendo com a história de baixar mp3: não vemos mais as capas dos discos! O vinil tinha todo o charme de ser grande e de ter um encarte enorme. Hj virou peça de museu...