domingo, 10 de agosto de 2008

Sem-olimpíadas

Quarta à noite chego em casa e constato que estamos sem tevê. A Net saiu do ar sem qualquer explicação. Na quinta, fizemos o chamado e, como em outro horário não haveria gente em casa, o conserto foi marcado para a sexta, das 16 às 19 horas. Fomos advertidos de que se não houvesse gente para receber o pessoal teríamos de pagar R$ 20. O Duda esperou os técnicos no horário marcado e ninguém apareceu. Ligou para a Net e ouviu que seria necessário esperar por mais duas horas, sem a certeza de que alguém viria. Nenhum técnico tinha espaço na agenda para o sábado. Adivinhem qual foi o novo horário sugerido para o conserto? Domingo pela manhã, dia dos pais...

A Anatel já foi contatada, mas isso não quer dizer grande coisa. A promessa é de que na segunda à noite a Net venha trocar os chuviscos da tela por alguma imagem. Enquanto isso, estamos sem serviço. E não há esperança de sermos ressarcidos. Este é o Brasil do jeitinho e da impunidade em todos os âmbitos.

Acho que vou organizar o movimento dos “sem-olimpíadas”. Não pude acompanhar a abertura dos jogos olímpicos. Sorte que minha mãe costuma gravar alguns programas em VHS e pude ver hoje à tarde esse espetáculo: lindo!

4 comentários:

raquel alberti disse...

xinga, roberta!
eu liguei um dia pra net e ninguém me atendia na assistência técnica, ficava na espera até cair. aí disquei a opção de venda de pay-per-view (e é claro que atenderam prontamente) e xinguei MUITO, ameacei cancelar a assinatura, fiz o maior barraco. pobre da moça que atendeu, mas enfim, ossos do ofício.
no outro dia de manhã, SEM EU TER MARCADO NADA, o técnico bateu na minha porta e consertou tudo!

Anônimo disse...

Pois é, Roberta, nós deveríamos receber R$20.00 quando esperamos pelos técnicos e eles não aparecem, não é mesmo? Well, eu li a tua `composição' no site da Lila e achei super singela e sincera. Eu compartilho várias memórias semelhantes a tua, entretanto, infelizmente, para mim a grande atração não era a Vó, mas sim o pátio. Na época, talvez pelas características da casa, eu não tinha a impressão de ser uma região urbana. Para mim, era mais rural do que qualquer outra coisa. A mesa farta e o fanatismo equivocado pelo Grêmio, é claro, também povoam minhas lembranças. Ah, aquele forno de barro ... Há certas coisas que as novas gerações jamais vão experimentar ...
Mário

Roberta disse...

É, Raquel, às vezes o jeito é abrir a boca!

Roberta disse...

Tirando o "equivocado", Mário, tudo bem... :o) A vó sabia das coisas!